Thiago Ávila, brasileiro que estava em flotilha interceptada por Israel, é colocado em solitária com eurodeputada 2d5oh

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Quatro dos 12 ativistas que viajavam no barco com destino a Gaza — a sueca Greta Thunberg, dois cidadãos ses e um espanhol — retornaram aos seus países após aceitarem a expulsão

  • Por Jovem Pan
  • 11/06/2025 17h17
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Reprodução/Instagram/@gazafreedomflotilla Thiago Ávila, membro e integrante do comitê diretor da Freedom Flotilla Coalition Brasileiro Thiago Ávila

A ONG israelense de defesa dos direitos humanos Adalah, que auxilia os ativistas pró-palestinos detidos por Israel em seu barco com destino a Gaza, informou nesta quarta-feira (11) que dois deles, o brasileiro Thiago Ávila e a eurodeputada sa Rima Hassan, foram colocados em confinamento solitário. “As autoridades israelenses transferiram dois (dos ativistas) — o brasileiro Thiago Ávila e a eurodeputada franco-palestina Rima Hassan — para prisões separadas (…) e os colocaram em confinamento solitário”, afirmou a ONG em um comunicado.

Um tribunal israelense manteve, na noite de terça-feira (10), as ordens de detenção dos oito ativistas pró-palestinos detidos após serem interceptados em seu barco com destino a Gaza, até a próxima audiência, marcada para 8 de julho, informou em comunicado a Adalah.

No entanto, a ONG observa que os ativistas poderiam ser devolvidos à sua terra natal esta semana, já que a lei israelense estipula um período de detenção de 72 horas antes que aqueles que entraram ilegalmente no país possam ser deportados à força.

Quatro dos 12 ativistas que viajavam no barco com destino a Gaza — a sueca Greta Thunberg, dois cidadãos ses e um espanhol — retornaram aos seus países após aceitarem a expulsão de Israel na terça-feira. Os oito militantes ainda detidos, incluindo Ávila e a eurodeputada Rima Hassan, recusaram-se a um documento autorizando sua expulsão, negando ter entrado ilegalmente em território israelense, de acordo com a ONG.

Durante uma audiência judicial, a Adalah contestou “a lei aplicada pelo tribunal, (que se refere) à entrada ilegal em Israel”, argumentando que ela não se aplica à situação dos ativistas, que alegaram ter sido detidos em águas internacionais.

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O veleiro “Madleen” partiu da Itália em 1º de junho com o objetivo de entregar uma pequena quantidade de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mergulhada em uma situação humanitária catastrófica após mais de um ano e meio de guerra entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas. A Marinha israelense interceptou o barco na manhã de segunda-feira, cerca de 185 km a oeste da costa de Gaza.

*Com informações da AFP

Publicado por Nátaly Tenório 

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