Número de jovens que não estudam nem trabalham cai para o menor nível desde 2019, aponta IBGE 596y2l

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Índice caiu de 19,8% em 2023 para 18,5% em 2024, o que representa 8,9 milhões de ‘nem-nem’ em números absolutos; redução foi associada ao desempenho positivo do mercado de trabalho

  • Por Jovem Pan
  • 13/06/2025 15h35
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Freepik Jovens estudam juntos para exame da faculdade Grupo de jovens que trabalham e estudam ou fazem cursos de qualificação aumentou de 15,3% para 16,4%

A proporção de brasileiros entre 15 e 29 anos que não estudam, não trabalham e não estão em cursos de qualificação profissional — os chamados “nem-nem” — caiu de 19,8% em 2023 para 18,5% em 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o menor índice desde o início da série histórica atualizada em 2019. Em números absolutos, o contingente representa 8,9 milhões de jovens. A redução foi associada ao desempenho positivo do mercado de trabalho no último ano.

O grupo de jovens que trabalham e estudam ou fazem cursos de qualificação aumentou de 15,3% para 16,4% entre 2023 e 2024 (de 7,4 milhões para 7,9 milhões de pessoas). Já a proporção dos que apenas trabalham, sem estudar, ou de 39,4% para 39,9% (de 19,1 milhões para 19,2 milhões). Por outro lado, a parcela dos jovens que estudam ou se qualificam, mas não estão no mercado de trabalho, diminuiu levemente, de 25,5% para 25,3% (de 12,4 milhões para 12,1 milhões).

Os dados mostram diferenças significativas entre grupos sociais. Em 2024, 24,7% das mulheres entre 15 e 29 anos estavam fora da escola, do trabalho e de cursos de qualificação — quase o dobro do registrado entre os homens (12,5%). A desigualdade também se manifesta no recorte racial: a proporção de pessoas pretas ou pardas nessa condição foi de 21,1%, acima dos 14,4% observados entre os jovens brancos.

Regionalmente, o Nordeste apresentou o maior percentual de jovens fora do trabalho e da escola (25,3%), seguido pelo Norte (21,8%). As menores taxas foram registradas no Sul (13%), no Centro-Oeste (14,8%) e no Sudeste (15,4%). Entre os estados, Santa Catarina teve a menor proporção de jovens que não estudavam nem trabalhavam (10,8%). O maior índice foi observado no Acre, com 30%.

Escolaridade e permanência 6di3c

Segundo o IBGE, em 2024, 77,5% das pessoas com 15 anos ou mais frequentavam a escola ou algum curso, número inferior ao registrado em 2016 (83%). No entanto, houve crescimento nas etapas de ensino superior e de pós-graduação: a proporção de pessoas matriculadas na graduação subiu de 14,6% para 16,8%, e em cursos de especialização, mestrado ou doutorado, de 2,8% para 5,5%.

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Os dados integram o módulo de educação da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), e não incluem os anos de 2020 e 2021, devido à suspensão da coleta presencial durante a pandemia de covid-19.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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